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94: A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO EM CICLO NO BRASIL: UMA PROPOSTA DE MOTIVAÇÃO À APRENDIZAGEM DOS ALUNOS?
Este trabalho faz uma abordagem da política educação em ciclo no Brasil. Visto, que o país ainda apresenta um quadro largamente preocupante relacionado ao número de estudante fora da idade-série, apresentado na literatura como fenômeno relacionado a reprovação e repetência. O que aflorou desde meados do século XX, efervescentes debates, propostas e políticas visando solucionar o problema. Resultando nos anos oitenta na proposta dos ciclos, que via na teoria construtivista Piagetiana e Vygotskyana respaldo teórico para efetivar uma organização escolar, que considerasse o tempo psíquico de aprendizagem série/idade. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de verificar o que a literatura tem apontado como fruto da educação em ciclo, como os educandos (as), professoras (res) e os pais veem a educação ciclada, se os motivam ou desmotivam, as vantagens e desvantagens. Metodologicamente, apoia-se na pesquisa bibliográfica, e para análise, buscou apoio na Teoria de Piaget e Vygotsky, intercalando com a Teoria da Autoconsciência. A pesquisa, sustenta que a educação em ciclo coloca a escola e o pensamento pedagógico a confrontasse com uma nova lógica em torno do educar, que exige sobremaneira, a relação ensino, aprendizagem e avaliação. Aponta que a educação em ciclo entra em conflito com questões do campo do social. Constata-se, que não houve hegemonicamente resultados satisfatórios, e que em alguns casos pode prejudicar a aprendizagem. Concluiu-se, que o ciclo, embora ancorado numa base teórica que legitima o processo de ensino aprendizagem, contudo, deve levar em consideração a concepção sociológica, antropológica e fenomenológica de forma contextualizada.Author(s):
JOEL SEVERINO DA SILVA
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