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355: EDUCAÇÃO ARTÍSTICA VERSUS COMPETITIVIDADE: MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
Apresenta-se uma perspetiva das políticas educativas dominantes nos últimos 10 anos, seus principais paradigmas.Critica-se a justaposição entre a motivação e o empreendedorismo, tendo em vista a competitividade. Apresentam-se dados internacionais, através de quadros sinópticos procede-se a uma comparação dos dados da política educativa dos EUA, da América Latina e da União Europeia. Evidenciam-se exemplos e contraexemplos, onde a criatividade contribui para uma intervenção consequente.
Aponta-se, como resultado, a crescente inclusão e estabelecimento como objetivos, nas políticas e objetivos programáticos, da competitividade, do crescimento económico, do empreendedorismo, do combate ao desemprego, do binómio I & D (investigação & desenvolvimento). Coloca-se em discussão as tendências emergentes do discurso político e do ênfase na formação em ciências duras (STEM – Science, Technology, Engineering and Mathematics).
Conclui-se questionando-se e evidenciando-se o sacrifício da educação artística e do espaço para as humanidades em geral, no domínio das políticas educativas transnacionais.
Author(s):
João Paulo Queiroz
Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes
Portugal