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287.A LINGUAGEM SIMBÓLICA DA LITERATURA INFANTIL NA PRÁTICA DOCENTE INTERDISCIPLINAR MOTIVADORA COM CRIANÇA: O DESVELAR DE UM LABIRINTO...

O presente artigo propõe-se desvelar a prática interdisciplinar como motivação enquanto possibilidade para uma educação do homem integral. Ampara-se no Labirinto enquanto símbolo e metáfora. Símbolo na parte perceptiva motivadora do sujeito que se incentiva para apreender; metáfora na ação interdisciplinar enquanto atitude em seus aspectos marcantes. Discorrendo-se sobre a elaboração conceitual temático do conteúdo a ser ensinado o labirinto do ser favorece o entendimento desvelando e revelando-se como metáfora numa Educação voltada para a vida. Procura-se na interlocução entre literatura infantil, linguagem simbólica, fenomenologia e interdisciplinaridade, propostas para um novo olhar sobre a prática docente com a criança, envolvendo a percepção e a ação efetiva motivadora. A história infantil em personagens e paisagens torna-se um rico cenário para se trabalhar com a imaginação infantil em construções do conhecimento, levando a curiosidade da criança para uma elaboração epistemológica. A metodologia esta pautada na contação da história escolhida por meio de livro de pano. Motivação que trabalha o emocional infantil no aspecto curiosidade. Busca-se refletir sobre o tema num reconto imagético, estabelecendo conceitos formativos na relação com o Outro. Por meio de pesquisa bibliográfica se estabelece o diálogo entre os pares teóricos que compõe a temática proposta: Merleau Ponty (2000); Freire (1996); Bicudo (1999); Fazenda(1998); Chevalier(2000). Conclui-se que há na linguagem simbólica da literatura infantil, contribuições significativas para a aplicação da prática interdisciplinar como motivação na escola. Por meio de pesquisa bibliográfica, busca-se estabelecer o diálogo entre os pares teóricos que compõe a temática proposta nesse artigo. Conclui-se que há na linguagem simbólica da literatura infantil, contribuições significativas para a aplicação da prática interdisciplinar como motivação na escola. Nesse contexto o professor transcende a ação limitada à transmissão de conhecimentos e torna-se um guia que orienta e conduz o aluno para uma compreensão maior de si, do mundo a sua volta e da própria vida em cenários ricos em dramatização e construção dialogada em imagens elaboradas com materiais diversos pela própria criança.

Author(s):

Jucimara Rojas    
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Brazil

Ricardo Teiji Paula Takaki    
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Brazil

Paula Emboava Ortiz    
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Brazil