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II Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação 2016

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158: ANÁLISE ESTATÍSTICA SOBRE COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DO RENDIMENTO ESCOLAR

Comparações internacionais de desempenhos educacionais tornaram-se influentes nos debates sobre a reforma da escola em todos países da União Europeia e não só. Estes estudos fornecem evidências sobre como os países comparam um determinado momento no que diz respeito a várias habilidades cognitivas; da forma como uma sociedade está a mudar ao longo do tempo; sobre a magnitude das desigualdades em níveis de habilidade entre os subgrupos dentro de uma sociedade; e diferenças de tais desigualdades entre as sociedades. Este artigo considera algumas análises estatísticas a partir de estudos internacionais. É organizado em torno de dois pontos distintos relacionando-os com dados de rendimento destes estudos. O primeiro foco envolve descrição e comparação: descrição das alterações no desempenho ao longo do tempo para cada sociedade e a comparação de tais tendências de mudanças em todas as sociedades; descrição da desigualdade dentro de uma sociedade e comparação da desigualdade entre as sociedades. Tal descrição e comparação tem por objectivo uma inferência estatística e conduz, inevitavelmente, a interpretações substantivas. O segundo foco de dados comparativos internacionais envolve explicação causal, que podem ajudar a gerar novas explicações promissores que justifiquem a razão pela qual crianças aprendem mais numa nação do que outra (Schmidt, McKnight, e Raizen, 1997). Tais explicações são fundamentais para a formação de políticas e para o desenho de novas pesquisas. Algumas explicações promissoras tendem a ser baseadas em inferências estatísticas sobre associações entre várias variáveis. Este artigo irá considerar as questões estatísticas subjacentes à validade das inferências sobre tais associações multivariadas. Reconhecemos a importância de assumir que as variáveis de resultado são medidas de forma equivalente em todas as sociedades a fim de concentrar-se nas questões estatísticas de interesse central. Assumimos, também que as variáveis demográficas e outras (como género, etnia, escolaridade dos pais, livros em casa) são sensivelmente medidas dentro de cada sociedade. Todavia não podemos evitar o problema que surge inevitavelmente na investigação transnacional: algumas destas variáveis explicativas têm significados diferentes em diferentes países. Sendo estas, algumas das diferenças que subjazem em conclusões adquiridas e aceites como prorrogativas da sociedade.

Author(s):

Carla Sofia Rocha da Silva    
ULHT
Portugal

 

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